sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Emergência



Algo está errado. A pessoa está doente, e precisa de cuidados médicos. Mas será que é tão urgente assim? Talvez aquele pequeno corte no dedo logo pare de sangrar. Ou a crise de asma melhore. Ou ainda a coriza e a dor de garganta sejam apenas os sintomas de um resfriado. Todas as pessoas precisam lidar com dilemas assim de vez em quando. E a maioria prefere ficar em casa a ir para o hospital, mesmo quando está muito doente. Não é segredo para ninguém que as emergências dos hospitais brasileiros estão sempre cheias. Muitos pacientes perdem horas esperando por um médico ou acabam sendo transferidos para outro hospital. As razões para isso vão desde a redução de lei­tos nos hospitais da rede pública ao longo da última década e a precariedade no funcionamento de postos de saúde até o envelhecimento da população. Hoje, mais de 60% dos casos que chegam às emergências poderiam ser resolvidos em consultas de rotina. Mas a população acaba recorrendo à emergência porque se sente segura de que ali, apesar da demora, será avaliada, fará exames e sairá com um diagnóstico no mesmo dia. E já que os hospitais andam lotados, como decidir quando é preciso chamar uma ambulância ou simplesmente ficar de repouso? É importante acreditar na intuição. mas, Na dúvida, o melhor mesmo é procurar atendimento em um pronto-socorro, onde a situação será avaliada por um médico.

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